terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que é "Amor"?

Leia: 1 João 3.11-20

Qual é o significado da palavra "amor"? A resposta a esta pergunta depende da experiência de amor de cada indivíduo.

Muitos de nós aprendemos sobre o amor na vivência amorosa de nossos pais, parentes e professores. "Eu te amo" significa interessar-se por alguém, desejar-lhe o bem, cuidar de quem nos é muito especial. Se alguém nos ama, somos importantes para essa pessoa.

No entanto, muitas vezes, somos levados a crer que o amor é aquele demonstrado em alguns filmes ou programas de televisão, nos quais "amar de verdade" é buscar, antes de tudo, o seu prazer pessoal. A tradução de amor nos meios de comunicação mais se parece com "e o que tenho a ganhar com isso?" É um sentimento possessivo, lascivo, egoísta, que não poderia jamais ser chamado de amor, pois não tem nada a ver com aquele sentimento de entrega que aprendemos com os nossos pais.

"Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos." É esse o cerne da mensagem da Bíblia. Se realmente queremos entender a essência do amor, temos que desviar nossos olhos e ouvidos das definições distorcidas que a cultura, a mídia, o mundo em geral nos oferece e fixar a nossa atenção ao que Deus diz, pois Deus é amor.
Pense: Quando compreendemos melhor o amor de Deus por nós, respondemos a esse amor de forma mais adequada.

Ore: Agradecemos, ó Pai, o teu amor por nós. Dá-nos olhos que enxerguem, ouvidos que ouçam, ao tentarmos compreender a medida do teu amor e a graça para respondermos como convém. Em nome de Jesus, amém.

O desafio de terminarmos 2009

“Vou usar a ilustração da onda para descrever o que creio ser um proce sso normal e padrão na vida de todo crente . A obra de De us em nós é constante , mas a nossa percepção dessa obra é de que avançamos periodicamente como se pegássemos ondas”

No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (Jo 7.37-38.) Há uma questão que incomoda os filhos de Deus. Por que os rios de água viva não fluem constantemente de nosso interior? Por que a nossa vida é uma alternância entre montanhas e vales, altos e baixos, tempos de chuva e tempos de sequidão? Há momentos em que percebemos os rios fluindo como que transbordando das margens, mas há outros em que tudo parece estar seco. Creio que você pode testificar que todos nós somos assim.

Isso acontece no âmbito individual, mas também nos acontece como Igreja. Já percebeu como há épocas em que basta erguer as mãos e a chuva do céu desaba sobre você? Basta começar a cantar um cântico e o céu canta conosco. Há outras épocas, porém, em que não sentimos nada, exceto uma aridez completa.

Há dias em que tudo parece tão simples, mas há outros em que precisamos insistir e buscar intensamente. Nesse tempo você pensa em ler a Palavra, mas parece não haver interesse. Você decide: “Eu vou orar!” Mas, quando se ajoelha, parece que as palavras desaparecem e sua mente insiste em divagar como num turbilhão de pensamentos. Alguns de fato se perguntam: “Será que o Senhor me
abandonou? Será que estou sozinho?”

Todos nós desejamos um fluir ininterrupto em Deus. Desejamos algo que seja constante e sem variação nem mudança. O fato, porém, é que isso não acontece. Na verdade não acontece e nem pode acontecer. Não é dessa maneira que o Senhor nos leva a crescer. Nós não podemos viver a vida inteira em cima do monte, há uma hora que temos que descer. Não podemos ficar a vida inteira semeando, o tempo de colheita vai chegar. Não dá para surfar a vida inteira na crista da onda, é inevitável que a onda vá quebrar na praia.

Na verdade, a vida seria absolutamente insípida se tudo fosse sempre da mesma cor, com o mesmo sabor e a mesma sensação. Foi Deus mesmo quem estabeleceu dia e noite, verão e inverno, chuva e seca, deserto e mar. É essa variação de vivências que nos dá experiências e nos ensina a perseverar. Se a vida fosse sempre descida nossos músculos seriam fracos, pois é na subida que temos a chance de realmente exercitá-los.

Vou usar a ilustração da onda para descrever o que creio ser um processo normal e padrão na vida de todo crente. A obra de Deus em nós é constante, mas a nossa percepção dessa obra é de que avançamos periodicamente como se pegássemos ondas.

1. Os dois aspectos do trabalhar de Deus em nós

Tanto em nossa vida pessoal como na vida da Igreja o Senhor nos faz avançar enviando ondas do seu Espírito sobre nós. Para crescer nós precisamos muito dessas ondas, pois elas nos levam a novas posições em Deus: são um tempo de refrigério e descanso, alegria e contentamento. Mas, por mais estranho que pareça, nós precisamos muito da maré baixa, quando uma onda passou e uma nova
ainda não veio. É nesse momento que aprendemos a perseverança e a fé, aprendemos a guerra espiritual e a conquista. É nesse momento que a nossa musculatura espiritual é desenvolvida. Esses ciclos de repetidas visitações são para o nosso bem. A verdade espiritual tem sempre dois lados e precisamos dos dois para crescermos. Veja algumas situações que ilustram esse balanço
espiritual.

Tomemos, por exemplo, a atuação do Espírito Santo em nós. Por um lado, o Espírito Santo habita dentro de nós e, por outro, Ele está sobre nós. A verdade é a mesma, o Espírito Santo opera em nós, mas nessa operação existem dois lados. Por um lado, Ele está sempre conosco, e, por outro, do nosso ponto de vista, parece que Ele vai embora e volta. É como uma onda, e quando eu estou surfando, experimento a dimensão do poder do Espírito. Nessa hora ela me leva e sinto como é gostoso ser levado pela onda.

O poder do Espírito é assim, você flutua e você vai embora, é algo maravilhoso. Mas o poder do Espírito é como um combustível que você gasta e então tem que ser renovado e reabastecido. Aí é quando a onda passa. Nesse momento nos sentimos sem nada, vazios. Mas é nessa hora que Deus quer edificar o outro lado da experiência, pois o Espírito Santo não é só poder, Ele é também habitação no seu interior. Ele é a fonte de vida dentro da sua própria vida. Quando pegamos a onda nós provamos o seu poder e sua unção; mas, quando a onda passa, precisamos desenvolver a comunhão de sua vida
residente em nós.

Outro exemplo é a Palavra de Deus. Ela também tem dois lados: o da verdade revelada e a direção específica no coração. A Palavra escrita é para nos dirigir e nos orientar. Por outro lado, o senhor fala também em nosso coração, no nosso espírito. Veja que, quando você está debaixo de uma onda do Espírito, você percebe com muita clareza a direção de Deus, é uma explosão no coração. Você sabe quando é certo e quando é errado, você entende para onde ir e por onde passar. Mas, de repente, parece que aquela onda passa e você não consegue perceber direção alguma. Quando a onda passa e não percebemos a vontade de Deus em nosso espírito, precisamos buscar direção na Palavra escrita revelada.

O Senhor quer equilibrar os dois aspectos da verdade em você. Por outro lado, Deus fala conosco no nosso espírito, por outro, Ele quer que tomemos a sua Palavra escrita como alimento. Um terceiro exemplo é o trabalho para Deus, que consiste em aprender a se esforçar e descansar. A grande questão do líder cristão é essa: eu devo descansar, ficar sentado e esperar que Deus faça ou eu preciso trabalhar, arregaçar as mangas e fazer a obra avançar?

Na verdade, os dois lados são necessários. Mas a primeira vez é como a onda. No primeiro aspecto somos levados por Deus, carregados por Ele, de forma que não precisamos fazer esforço algum. Esse é o lado ascendente da onda do Espírito. Você não faz nada, apenas pega a onda. Depois de entrar, a onda faz o resto. Tudo o que faz dá certo.

Mas há outro lado. Há um momento em que não existe uma onda para carregá-lo. Você tem que andar e isso requer esforço. Mesmo que seja engatinhando, o que já é bem diferente de ser carregado. O problema é que não respondemos bem a Deus quando a maré abaixa e pensamos que Deus só opera quando vem uma onda. Esse é um grande engano. Precisamos responder também nos dias de sequidão.

As represas somente são feitas na seca, mas quando vem a chuva podemos reter seus benefícios. Existe um tempo de plantar e um tempo de colher. Ninguém colhe o tempo todo. Há um tempo de suar debaixo do sol causticante. É a nossa resposta no tempo da semeadura que determina a quantidade da colheita que teremos. Deus quer nos ensinar não só a sermos carregados no descanso, mas também a andarmos na vida cristã. Ser levado pela onda é maravilhoso, mas não é maturidade. Maturidade é aprender a andar. E para andar os dois aspectos são necessários.

Muitos líderes podem testemunhar disso, há épocas em que eles estão debaixo de tanta unção, que eles vão para a reunião de grupo sem nem saber o que vão falar. Mas, ao chegarem lá, a presença de Deus vem de uma maneira tão forte que eles ficam pensando: “Puxa, mas que coisa impressionante, eu não fiz nada”. De fato não fizeram nada, foi o Senhor quem fez tudo. Outras vezes você fica o dia inteiro pelejando e quando chega a hora não sai nada. A impressão é que nada aconteceu. Mas é só impressão, meu irmão. Na verdade, o Senhor quer equilibrar as duas verdades em você, a verdade do trabalho e a verdade do descanso. Existe uma hora em que você deve descansar, mas há a hora de trabalhar.

Ninguém fica na onda o tempo todo, uma hora ela acaba. Acontece, meu irmão, que o vento continua soprando e o Senhor levantará uma próxima onda e, assim, você avançará novamente. O grande negócio é não perder a onda do Espírito.

Esse princípio pode ser visto também na vida da igreja. Quando a onda vem não temos que fazer muito, estamos debaixo daquela empolgação e nem temos de nos esforçar tanto, a obra parece caminhar sozinha. As pessoas vêm se oferecendo para liderar, outras abrem suas casas para serem anfitriãs de células. Mas, eventualmente, a onda acaba e nessa hora temos de nos esforçar. Aí começa o preparo para a próxima onda. Mas pegar onda exige técnica, não é só ficar dentro do mar. É possível estar no mar e não pegar onda alguma. Alguém pode argumentar: “Mas é a onda que me pega.” Não é bem assim, a onda passa por você, pode derrubá-lo e até atropelá-lo, mas ela não lhe pega. Ou você pega a onda ou simplesmente não vai acontecer. É você que decide entrar no que
Deus está fazendo.

Quero dar ainda mais um exemplo. A obra de Deus em nós é tanto positiva quanto negativa. Para crescermos, Deus acrescentará algo que ainda não temos e, também, tirar coisas que não são apropriadas.

Quando pegamos a onda desfrutamos o lado positivo e quando a maré abaixa temos o lado negativo. O lado positivo é ser revestido do novo e o negativo é ser despojado do velho. Quando pegamos a onda do Espírito, recebemos coisas novas do Senhor no caráter, no ministério e em vida de intimidade. Mas há um momento em que o Senhor vem para remover coisas velhas como o egoísmo, a independência, a arrogância, os defeitos de caráter. Sem o segundo momento o primeiro ficaria sem eficácia. É o remover do velho que torna o novo mais vivo e perceptível em nós.

Nós somos trabalhados por Deus para sermos aperfeiçoados. E a maneira como Ele opera é alternando as ondas e as vagas. Todos precisamos do sofrimento e da alegria, do sucesso e da derrota, do vale e da montanha. O momento da onda é o momento da vitória e do sucesso. É um momento muito importante porque precisamos da alegria, do canto de vitória e do júbilo. Mas o crescimento somente se completa nas aparentes derrotas e no sofrimento. É nesse momento que adquirimos profundidade e podemos conhecer a graça e a consolação do Espírito Santo de Deus.

Poderíamos na verdade perceber que esses princípios permeiam todas as verdades da Palavra de Deus. É dando que se recebe, mas como é difícil o dar. Para sermos exaltados temos que nos humilhar. Quando estamos na crista da onda nos esquecemos da vaga que se produz antes da próxima onda chegar. O operar de Deus em nós é para gerar vida no meio da morte. No momento em que a onda passa é quando Deus leva coisas de nossa vida antiga à morte.

Sucesso ininterrupto impede profundidade e conteúdo. Uma coisa é certa: o sucesso é mais perigoso que o fracasso. Não existem ondas que não acabam. Mas lembre-se que isso acontece porque precisamos ser mais profundos em Deus. É justamente quando a onda quebra que temos que nadar novamente, que temos a chance de adquirir realidade espiritual.

Nós temos que ter a experiência de sermos exaltados e humilhados eventualmente. A vida cristã é um processo de vida, mas morte também é necessária, faz parte do processo de Deus.

Ninguém vive de sucesso ininterrupto, porque isso nos tornaria muito superficiais. De nada adianta aquela postura triunfalista em que parece que nunca provamos um dissabor, nem experimentamos uma aparente derrota. Tal pessoa é superficial e não pode ajudar ninguém.

Mas, no momento em que você está na parte baixa, está no vale, creia que subirá a montanha de novo. Responda ao Senhor nessa hora, porque é aí que somos escavados e é gerada em nós profundidade. Nada é pior do que um crente superficial! Se você não responde a Deus quando a onda passa, quando ela voltar você não conseguirá pegá-la também. Muitos de nós temos sido simplesmente atropelados por ondas, mas não temos avançado no processo de Deus.

2. Como pegar a onda do Espírito

O que devemos fazer para não perder a onda do Espírito? O vento do Senhor está soprando sobre nós como Igreja, e se ele está soprando, temos a certeza de que ele trará uma nova onda e, quanto mais forte o vento soprar, maior será essa onda, mais longe ela nos levará.

Embora não possamos produzir ondas do Espírito, cabe a nós pegá-las. Em nossa experiência temos percebido que a cada dia as ondas do Espírito entre nós se tornam mais frequentes, mais intensas e de maior alcance. O vento está soprando entre nós produzindo uma onda que nós queremos pegar como Igreja.

Ninguém surfa na onda automaticamente. É aqui que entra um processo muito especial: você precisa se preparar para pegar a onda do Espírito Santo de Deus. Você precisa da onda, não dá para viver a vida cristã só na subida. Precisamos nos preparar para esses momentos. O problema é que as ondas têm passado sem que você as pegue. Já faz muito tempo que a sua vida consiste em ficar no meio do mar, tentando pegar uma onda e parece que onda alguma vem para você. Todos estão pegando onda, naquela erupção espiritual, e você continua naquela letargia árida e indiferente. Como fazer para pegar a onda do Espírito, individualmente e também como Igreja?

A) Não esteja de costas para o mar

A primeira coisa que eu aprendi na primeira vez que entrei no mar foi a de não ficar de costas para a onda. Estar de costas para a onda é desprezar o mover de Deus, é não estar sintonizado com o Espírito no momento certo, é ter uma vida torta e muitas vezes em pecado. A onda é algo interessante: se estiver de frente para ela, você pode pegá-la e ser levado, mas, se estiver de costas, ela lhe pega e joga no chão. Eu posso garantir que é uma experiência bem dolorosa.

A primeira vez que fui ao mar foi na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Naquele dia as ondas estavam bem fortes. Alguém então me advertiu: “Quando você entrar, não fique de costas para o mar”, mas eu esqueci rapidamente do conselho. Em algum momento fui parar no fundo da água de boca na areia e quando eu me levantei o meu calção foi parar no tornozelo de tanta areia, e o pior foi que, quando consegui me levantar, veio outra onda e me deu outra bordoada. Quase morri afogado em meio metro de água.

O Senhor quer mandar uma onda após outra sobre a sua vida, mas posicionese diante dele. Uma onda pode ser bênção, ou maldição. Pode trazer refrigério ou uma disciplina de Deus, tudo depende da sua posição.

As coisas de Deus nunca são neutras. Tem irmão que acha que as coisas espirituais são assim, se não fizer bem, mal também não faz. Mas isso é um grande engano. Veja a Palavra do Senhor: se ela é Espírito, ela gera vida; mas, se tomamos a letra, ela mata; ela não é neutra.

Veja a oração. Existem alguns que imaginam que oração nunca faz mal. Mas se voce expulsa um demônio volta com mais sete. Assim, a oração foi péssima, pois tornou o seu problema sete vezes pior. Quem despreza o mover da onda passará pelo que passei, comerá pó lá embaixo. E isso não é porque Deus é mal, mas é assim que funcionam as coisas espirituais, quem não ajunta espalha, quem não é por nós é contra nós, quem não é por Deus é contra Deus; não há meio termo, ninguém fica em cima do muro.

A maneira de pegar a onda do Espírito é se posicionar, dizendo: “Eu quero o Senhor, eu não sou indiferente a Ele, eu quero vê-lo operando na minha vida, casa, célula e igreja. Eu quero ver a vontade do Senhor feita, eu quero ver o seu reino vindo”. Não seja indiferente, não fique de costas para aquilo que o Senhor está fazendo.

B) Vá para águas profundas

A onda será significativa se você caminhar para uma vida mais profunda. Saia da rasura, daquele nível em que as águas estão correndo somente até o tornozelo. Vá para o nível em que as águas possam levá-lo. Recebemos de Deus na medida da nossa profundidade. Isso não tem nada a ver com o seu conhecimento, porque existem irmãos que conhecem bastante a Bíblia, mas são superficiais. A questão não é o quanto sabemos, mas o quanto o que sabemos é realidade em nossa vida. Não basta estar na direção certa, é preciso estar no lugar
apropriado.

C) Esqueça a onda que passou

“Você viu aquela onda? Foi demais, não foi?” Uma boa onda só deveria nos estimular a encarar o mar e pegar a próxima que poderá ser ainda maior. Muitos estão vivendo de ondas do passado. Vamos buscar coisas novas de Deus hoje. Há muito irmão preso lá atrás, lembrando das coisas do passado, deixando de viver o que Deus tem hoje. Tenha o seu olhar para frente e você experimentará de ondas do Senhor.

Eu percebi que no nosso meio as ondas estão ficando cada vez mais frequentes. Antes, demorávamos para sentirmos uma renovação do Senhor. E, além disso, elas estão ficando cada vez mais intensas. Há ondas fracas e fortes, você pode aguardar por uma onda forte do Senhor nestes dias?

Mas o principal é que elas estão alcançando maior amplitude, ou seja, estão atingindo cada vez um número maior de pessoas. Cada vez mais gente está pegando a onda do Espírito e entrando no mover de Deus.

D) Não fique enciumado se outro pegar uma onda maior

Essa é uma decisão soberana de Deus. Havia muitos barcos na praia, mas Jesus resolveu entrar justamente no de Pedro. Foi Pedro quem fez a pesca maravilhosa, mas muitos ajudaram a carregar a rede e também a limpar os peixes. Pode ser que faça parte do propósito de Deus para nós limparmos os peixes que outros pescaram. Se assim for, apenas seja grato pelo arranjo soberano de Deus.

Hoje, como Igreja, nós estamos nadando para o alto mar para pegar a nova onda do Espírito que está vindo sobre nós. Muitas ondas já passaram, agora precisamos responder a Deus e não perdermos aquilo que Ele já liberou para nós. O vento está soprando forte como sinal de uma grande onda por vir.

O Senhor tem soprado na sua vida, esteja claro a respeito disso. Não fique desanimado se às vezes parecer que a sua vida é de altos e baixos. Não estou falando aqui de pecado, pecado é outra coisa. Estou falando daquele irmão que está tudo bem, não tem pecado, não tem nada, mas parece que de vez em quando ele fica seco, e em outras épocas ele é uma fonte transbordante.

Não fique desanimado porque essa é a maneira do Senhor agir. O Senhor quer edificar em você e a maneira como Ele faz é enviando ondas após ondas do Espírito Santo. Mas lembre-se que essas ondas podem vir e passar por você. É possível ficar fora do mover de Deus. Para surfar na onda posicione-se diante do Senhor.

:: Por Pr. Aluízio Antônio
Fonte: Jornal Atos Hoje