terça-feira, 15 de abril de 2008

A FELICIDADE SEGUNDO JESUS
Lc 6.20-26


O grande pensador cristão Blaise Pascal disse o seguinte sobre a felicidade:

“Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida.”

A felicidade é, portanto, uma busca de todos nós. Toda a pessoa almeja ser feliz. O trabalhador almeja ser feliz através do seu trabalho. Até o traficante de drogas com seus crimes tem como objetivo a felicidade. Quem não busca ou não sonha com a felicidade? Que coisa triste ouvir a frase seguinte, escrita pelo grande escritor argentino Jorge Luiz Borges: “Cometi o pior dos pecados que um homem possa cometer: não fui feliz”.

Há três grandes equívocos que podemos cometer em relação a felicidade[1]:

a) O primeiro erro é considerar que a felicidade tem uma fórmula simples. A literatura de auto-ajuda traz sempre as 7, 10, 14 ou 50 dicas para ser feliz. O erro é crer que seguir uma lista de instruções nos tornará invariavelmente felizes. E no mais atingir o sucesso em uma área de nossa vida não significa necessariamente felicidade. Como dizia o escritor Oscar Wilde: “Neste mundo só há duas tragédias – uma é não conseguir o que se quer, a outra é conseguir”. Em certos momentos conseguimos o que queríamos, mas logo vem a sensação: não era bem isso que eu queria.

b) Um segundo equívoco em relação a felicidade é pensar que é possível atingir a alegria perene. Sempre sorrir e estar contente. É impossível estar alegre o tempo todo. Se isso fosse possível, logo a alegria seria uma rotina, e não produziria mais nenhuma sensação de prazer. A dor e o chorar fazem parte do viver humano. E mais, são essenciais para o nosso crescimento. A ausência de problemas é impossível, e se fosse possível, não seria saudável para o nosso crescimento como pessoas.

c) Um último erro que cometemos em relação à felicidade, é crer que ela é aleatória. O destino concede a felicidade para alguns, e a infelicidade para outros. Como dizia a antiga canção de Tim Maia: “Na vida a gente tem que entender, que um nasce para sofrer, enquanto o outro ri”. Aceitar tal filosofia é aceitar um determinismo rígido, que não combina com a idéia de um Deus amoroso.

Felicidade deve ser vista como contentamento. Não é estar sempre sorrindo e distribuindo abraços. É um sentimento que vem de dentro para fora, e não o contrário. E nem devemos vê-la como apenas algo que atingiremos no futuro. A verdadeira felicidade é para ser desfrutada no presente, no “aqui e agora”. Paulo nos ensina sobre o contentamento quando diz que “Não digo isto por causa de necessidade, pois já aprendi: a contentar-me em toda e qualquer situação” (Fp 4.11). Felicidade está acima da situação em que vivemos. O escritor aos Hebreus também toca no tema quando diz: “Seja a vossa vida sem avareza, contentando-vos com o que tendes, pois ele mesmo disse: não te deixarei nem te desampararei” (Hb 13.5). Sou feliz em qualquer situação, pois Jesus está do meu lado. E Jesus nos adverte sobre a importância de vivermos a felicidade no presente quando diz que “Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.34).

A Bíblia nos fala de uma felicidade que é vivida no presente, no dia-a-dia, e que não depende de circunstâncias. Não é aquele conceito de felicidade onde tudo depende do “assim que...”. Assim que eu arrumar um bom emprego, serei feliz. Assim que eu casar, serei feliz etc. Como bem definiu Ed René Kivitz: “Felicidade é muito mais um jeito de ir do que um lugar aonde se chega”[2].

O texto que lemos traz a expressão “bem aventurados”. Jesus a usa por quatro vezes. Em Mateus, Jesus fala sobre 8 bem aventuranças. A questão importante é que o termo “bem aventurados” pode ser traduzido por “felizes”. Assim faz a tradução da Bíblia de Jerusalém. Podemos então usar o texto de Lc 6.20-26 como diretriz para entender o que é a felicidade segundo Jesus.

1. Em primeiro lugar é preciso afirmar que o conceito de Jesus de felicidade é radicalmente diferente do conceito comum
E isso não é nenhuma novidade. A mensagem de Jesus como um todo é radicalmente diferente do pensamento comum de sua época, como o de nossa época também. Jesus condena combater a violência com a própria violência, quando ensina que devemos oferecer a outra face se alguém nos bater. Jesus ensina que o mal tem que ser vencido pelo bem. Não podemos responder o mal com mal. Ele vai mais longe ainda e ensina que ao invés de ódio, temos que manifestar amor ao nosso inimigo. Ensina que no Reino de Deus o primeiro é o último, e o primeiro o último. E o próprio Rei Jesus veio a este mundo para servir e não para ser servido, ao contrário do que geralmente sabemos sobre os reis. Ele diz que “... quem entre vós quiser ser o primeiro será o servo de todos” (Mc 10.44). Por tudo isto vemos que a mensagem de Jesus é sempre diferente do que a maioria das pessoas defendem.

Vamos agora imaginar um pouco. Pensem comigo. Imaginem que vamos fazer uma pesquisa e a pergunta será: o que traz felicidade. Quais seriam as respostas que mais seriam dadas pelas pessoas?

a) Uma resposta que apareceria com certeza seria a seguinte: o dinheiro traz felicidade. Com certeza muito concordariam com tal resposta. Aí vamos ao texto bíblico, e o que nos diz Jesus? “Bem-aventurado vós, os pobres, pois vosso é o Reino de Deus” (Lc 6.20) e “Mas ai de vós, os ricos! Pois já tendes a vossa consolação” (Lc 6.24). O conceito de felicidade de Jesus é desconcertante. O dinheiro não é colocado como o segredo da felicidade. O pobre pode ser feliz, e o rico infeliz.

É claro que no nosso texto base não traz a idéia de que a pobreza é sinal automático de bênção e a riqueza de maldição. Se fosse assim, Paulo não teria escrito o seguinte: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas” (I Tm 6.17). Paulo aconselha aos cristãos que seriam ricos. O que Jesus faz é usar os termos pobre e rico para uma comparação. O pobre, em geral, sente-se abandonado e precisa da ajuda do outro. Já o rico é auto-suficiente. Assim também são as pessoas espiritualmente falando, os “pobre de espírito” reconhecem que precisam de Deus, os auto-suficientes não.

Por outro lado, se Jesus faz tal comparação, é porque a riqueza, na maioria das vezes, é realmente um empecilho e não uma bênção. E podemos ser felizes sem ela. O mesmo Paulo que aconselha os ricos, fala que “mas os que querem fica ricos caem em tentação e em laço” (I Tm 6.9) e “porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé...” ( Tm 6.10).

Dinheiro pode ser sinônimo de conforto, mas não de felicidade. Veja o exemplo de Michael Jackson. Um artista bastante talentoso. Vendeu milhões de discos, enriqueceu e olhando para ele hoje, você diria que ele é uma pessoa feliz? Dinheiro não significa necessariamente felicidade. A bíblia não condena o bom uso do dinheiro, mas sempre nos alerta sobre o fascínio que ele exerce. Na verdade o dinheiro não é tão neutro assim. O dinheiro é praticamente um deus que pede lealdade absoluta. Jesus só mencionou pelo nome uma entidade maligna: Mamom (“as riquezas”). Para Jesus o dinheiro quer ser nosso Senhor e rivaliza com Deus. “Ninguém pode servir a dois senhores, ou há de odiar a um e amar o outro... Não podeis servir a Deus e à Mamom” (Mt 6.24).

Como diante de tal mensagem radical do evangelho, colocar a felicidade no dinheiro. Ou pior, fazer como a malfadada Teologia da Prosperidade, colocar as bênçãos de Deus nos se ter ou não ter dinheiro. Um pregador dia desses no rádio dizia que antes andava de bicicleta e agora de jatinho, por isso era abençoado. E todas estas mentiras de enriquecimento fácil pregadas por falsos profetas que expulsam uma série de demônios, menos o que Jesus mencionou pelo nome (Mamom). Pobreza é uma maldição? Geralmente não. Podemos ser abençoados, sendo pobres. Cuidado com a tal Bíblia da Prosperidade Financeira que traz uma nota dizendo que pobreza é maldição e outras barbaridades. Mesmo pobres, podemos ser felizes.

b) Uma outra resposta que teríamos em nossa imaginária pesquisa sobre o que traz felicidade seria a fartura e os prazeres da vida. Aí está a felicidade, comer bem, viver com coisas boas. Aí olhamos para Jesus e ele nos diz que “Bem aventurados vós, que agora tendes fome, pois sereis fartos” (Lc 6.21) e “Mas ai de vós, os que estais fartos! Pois tereis fome” (Lc 6.25). Jesus aqui, não condena o comer com prazer. Não faz o texto um convite ao ascetismo rigoroso de monges e freiras. Não precisamos passar fome voluntariamente ou fazer o nosso corpo sofrer para não sentir prazer. O que Jesus faz e nos lembrar que é possível passar até fome e mesmo assim ser feliz. O que Jesus quer dizer é que não está na fartura o segredo da felicidade.

O próprio Jesus não vivia num jejum rigoroso a todo instante. Quando Jesus, certa vez, falou de pessoas que nunca estavam satisfeitas com nada, ele falou sobre João Batista e ele: “Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: tem demônio. Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: eis aí um homem comilão e beberrão” (Mt 11.18-19). Pelo texto vemos que Jesus gostava de comer uma boa comida. O perigo são prazeres como este nos dominar. E devemos sempre saber que mesmo que nos falte as boas coisas da vida, podemos ser felizes.

c) Vamos então continuar a nossa pesquisa. Uma outra resposta que apareceria sempre seria: ser feliz é sempre ter um motivo para sorrir. Aí eu vou para as palavras de Jesus e encontro o seguinte: “Bem aventurados vós, que agora chorais, pois haveis de rir” (Lc 6.21) e “Ai de vós, os que agora rides! Pois vos lamentareis e chorareis” (Lc 6.25). Novamente a mensagem de Jesus nos desconcerta.

Claro que não é uma condenação do riso em si. O que Jesus mais uma vez quer dizer é o seguinte: sorrir não é o segredo da felicidade. Pelo que lemos de Jesus entendemos que ele sorria. No filme o “Nome da Rosa” que passa num mosteiro da Idade Média, há uma discussão sobre se Jesus sorria ou não entre os monges. O grupo que defendia que ele não sorria dizia que nenhum texto bíblico diz que Jesus sorriu, ao que o personagem de Sean Connery diz “mas também nenhum diz que não”. E penso que Jesus sorria sim.

Agora não precisamos sorrir o tempo todo para mostrar que somos felizes. Em muitos momentos estaremos chorando, porém felizes. O livro dos Salmos é o hinário do povo judeu. E mais da metade deles não trazem risos de felicidade, mas sim lamentações e clamores do povo. Engraçado que hoje em nossas igrejas há a idéia de que quando louvamos não podemos estar tristes, e temos que sorrir a todo custo, pois se não, há algum problema espiritual. Ora, mais da metade do livro de cânticos da Bíblia (Salmo) traz lamento e não sorriso. Precisamos rever isso. Podemos e devemos sorrir, mas sempre devemos nos lembrar que mesmo chorando podemos ser felizes.

d) Uma última resposta que podemos imaginar para a nossa pesquisa é a seguinte: a felicidade está relacionada com o sucesso, com os aplausos das pessoas. Se somos bem aceitos pela maioria, então somos felizes. E Jesus novamente quebra o pensamento comum: “Bem aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem” (Lc 6.22) e “Ai de vós, quando todos os homens vos disserem bem, pois assim faziam seus pais aos falsos profetas” (Lc 6.26)

Novamente o texto deve ser lido com equilíbrio e bom senso. Não é o ser elogiado que é condenado. O que Jesus demonstra é que o elogio pode ser enganoso. Podemos ser aplaudidos por todo mundo, e estar totalmente fora da vontade de Deus. Podemos receber elogios pelo trabalho sério. Jesus mesmo disse que nossas obras deveriam brilhar como luz para que as pessoas vissem. O texto, porém, nos lembra que muitas vezes não teremos elogios, mas sim severas críticas. E se formos criticados por nossa fidelidade a Jesus, devemos estar felizes. O problema seria se fôssemos criticados, e as pessoas tivessem razão em nos criticar. Ou fazer como casal líder da Renascer que entrou com dinheiro escondido nos Estados Unidos, cheios de escândalos nas costas, e se dizem perseguidos por servirem a Jesus. Aí é hipocrisia. Porém, podemos ser perseguidos e mesmo assim sermos felizes.

2. Em segundo lugar precisamos afirmar que a felicidade segundo Jesus é fazer parte do Reino de Deus
Uma das afirmações de Jesus nas bem aventuranças é que “pois vosso é o Reino de Deus” (Mt 6.20). Não é o dinheiro, a fartura, o riso ou o sucesso. A nossa felicidade está no fato de estarmos no Reino de Deus. Jesus desde o início de seu ministério anunciou o Reino de Deus: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15). O texto aponta o Reino de Deus para o futuro (“está próximo”), outros textos falam que o Reino já é uma realidade presente: “Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhe: é chegado a vós o Reino de Deus” (Lc 10.9). As duas afirmações são verdadeiras: com Jesus o Reino de Deus já chegou, mas ainda chegará de forma completa na volta de Jesus.

Cristo inaugurou o Reino de Deus. Cristo consumará de forma definitiva o Reino de Deus quando voltar na sua segunda e gloriosa vinda. A mensagem do Reino de Deus gira em torno de Jesus. O Reino de Deus é Jesus de certa forma. Então se queremos a felicidade verdadeira que é participar do Reino de Deus, devemos ter um relacionamento real com Jesus. É preciso confiar nele, e crer que nele estamos no Reino de Deus. “Arrependei-vos e crede no Evangelho”.

Uma das afirmações mais fantásticas de Jesus é a de Jo 14.6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Jesus não disse que a verdade seria uma religião ou uma série de informações sobre ele. Ele não disse a “a verdade é....”, mas sim “Eu sou a verdade”. Se queremos a verdade e a felicidade devemos ir até ele. Fé em Jesus não é questão de religião, é questão de um relacionamento real com Jesus.

Paulo vivia a verdadeira felicidade, ele fazia parte do Reino de Deus pois confiava plenamente em Jesus. E por isso pode dizer: “Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que fortalece” (Fp 4.12-13). Paulo podia todas as coisas em Jesus, pois tinha um relacionamento pessoal com ele. Quando Paulo sentia-se fraco, é Jesus quem o fortalecia.

Num dos textos mais conhecidos do Antigo Testamento, o salmista que também tinha um relacionamento pessoa com Deus diz: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo” (Sl 23.4). O salmista não temia o vale da sombra da morte, porque se ele tivesse que o atravessar não estaria sozinho, Deus estaria pessoalmente do seu lado.

Jesus diz em Lc 6.20 que “vosso é o Reino”. O verbo está no presente. A Bíblia apresenta sempre promessas presentes e futuras. A vida eterna é descrita assim, ás vezes como algo futuro, mas na maioria das vezes como algo presente, como no texto de Jo 3.16 (“para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”). No texto de Lc 6, Jesus também fala do futuro quando fala sobre o “galardão no céu” (Lc 6.23). Promessas presentes e futuras sempre nos acompanham, e por isso podemos desfrutar da verdadeira felicidade.

Promessas para o presente nos mostram que Jesus não é uma ilusão. Não abraçamos a fé em Jesus para escapar do mundo. Jesus nos abençoa e caminha conosco hoje. É força para hoje, e não apenas para um futuro distante. O céu já é uma realidade aqui. Não de forma plena, mas de forma já bastante concreta.

Promessas para o futuro nos mostram que não podemos viver apenas para o temporal. Sou feliz independente do dinheiro, fartura, sorrisos e aplausos. E enfrento os momentos difíceis com a convicção de que há algo melhor e maior no futuro. Haverá o dia “Em que Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).

Conclusão
A felicidade segundo Jesus não é apenas para o futuro, é para hoje. Felicidade não é um lugar que chegaremos, ou um bem que alcançaremos apenas no futuro. Já somos felizes (“bem aventurados”), pois pertencemos a seu Reino, pois o servimos de todo o coração, e o amamos. Você realmente pertence ao Reino de Deus? Realmente desfruta desta felicidade que é para hoje?

Ser feliz é, portanto, uma maneira de enxergar a vida. Não com os nossos míopes olhos, mas sim com os olhos da fé. Não é uma maneira ingênua de enxergar a vida. Não é achar que tudo está bom, e ficar acomodado. É chorar, lutar, sofrer, querer justiça, mas ainda sim ser muito feliz, bem aventurado. Até perseguido pelo nome de Jesus, mas saber que a presença dele em minha vida vale muito mais.

Sendo assim poderemos repetir as consoladoras palavras do profeta sagrado:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas
Hc 3.17-19

Luís Carlos Batista