segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Deus presente que muda qualquer situação





“Quando Jesus chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade” (Lucas 7:12). Este versículo conta a história de uma mulher que, além de ser viúva, tinha perdido seu único filho ainda jovem. Fala de alguém que devia estar completamente desesperada. Além da dor por perder o marido, agora enfrentava a dor de perder um filho.

Provavelmente, todos os sonhos daquela mulher tinham se acabado. Suas expectativas, seus projetos, sua herança... Mas a presença de Jesus naquele lugar, especialmente naquele momento, fez toda a diferença.

A Bíblia diz que Jesus, ao ver aquela mulher, teve compaixão dela e pediu para que não chorasse mais. Jesus parou o cortejo e ressuscitou o jovem. O milagre tinha acontecido na vida daquela mãe. Jesus ressuscitou o filho e os sonhos daquela mulher. Ela poderia ver e beijar seu filho novamente... Até mesmo sonhar com netos alegrando a sua casa...

Por isso, se até hoje os seus sonhos estavam mortos, saiba que Jesus tem poder para ressuscitá-los. Se seus sonhos forem os sonhos de Deus, com certeza jamais serão frustrados.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tentação




O que a Bíblia diz sobre a tentação?
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Quando for tentado, fuja imediatamente. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”

A oração fortalece-nos contra a tentação. A Bíblia diz em Marcos 14:38 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”

Confronta a tentação com a Palavra de Deus. A Bíblia diz em Mateus 4:1, 3-4 “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. … Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.”

Deus não permetirá que sejamos tentados mais do que possamos resistir. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”

Aqueles que não cedem à tentação, serão recompensados. A Bíblia diz em Tiago 1:12 “Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.”


BibleInfo.com

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Você é precioso pra Deus




O Anel


Um aluno chegou a seu professor com um problema:

-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.

Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota.

Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?


O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver meu próprio problema.
Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:

- Se você ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.


-C...Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida.

É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro.

Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.


O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores.

Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.

Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele,

mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.


Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre,

mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.

O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel,

assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.

Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.


-Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel.
Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel?

Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda.
Volte aqui com meu anel.


O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar.

O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.


- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...


O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.


- Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única.

Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.


- Todos somos como esta jóia.

Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.


Repense o seu valor!

Esperando em Deus....


A ESPERA NÃO PODE MATAR A ESPERANÇA




"Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela. Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete. E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu. E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva. E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste? E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires. E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha". GÊNESIS 29:17-28.

O Senhor nos encoraja a meditar neste texto. Qualquer palavra seria desnecessária. Jacó lutou por 14 anos a espera de sua bênção! E você? Já está lutando a quanto tempo? Creia! A espera não pode matar a esperança.

Que o Espírito Santo ministre em teu coração uma mensagem abençoada!!


domingo, 20 de abril de 2008

No meio dos louvores Deus habita





O PODER DO LOUVOR





"E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos".

ATOS 16:23-26

Muitas vezes não damos o devido valor e a devida atenção que o LOUVOR ao Senhor merece. Vamos a igreja, sentamos no banco e cruzamos nossos braços; deixamos o louvor passar sem nem ao menos abrirmos a boca! Pelo contrário, não vemos a hora dele acabar para chegar ao momento da Palavra.

Vemos a igreja com uma única intensão: RECEBER! Receber uma palavra que nos conforte, que nos traga segurança! Receber uma oração que pode libertar e resolver nossos problemas! Recebermos um aconselhamento que nos mostrará a direção certa a ser tomada!

Nos esquecemos que o Senhor habita em meio aos louvores! Nos esquecemos que o Senhor é digno de ser louvado em TODO o tempo! Não importa se você está passando por dificuldades, não importa se você está passando por tribulações, não importa se você não está passando por problema algum: A sua obrigação é louvar!

Somos tão egoístas que esperamos receber, porém não oferecemos nada, não damos nada a Ele. Passamos por lutas e tribulações que nos aprisionam, mas nos esquecemos que a chave que abrirá a cadeia está no meio dos louvores. Você será liberto no meio dos louvores!

Amado, não importa o que você está passando! Louve ao Senhor a todo o tempo! Faça um trono de louvores ao Senhor Deus Todo-Poderoso! Você verá que a resposta virá antes mesmo do que você pensa.

Jesus Deus



Jesus Deus


“Ninguém tem maior amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por amor á eles. Eu Sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”. João 15:13; 10:11


Como homem Ele sentiu fome;

Como Deus Ele é o pão da vida.

Como homem Ele sentiu cansaço;

Como Deus Ele disse: “Vinde a Mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei”

Como homem Ele levou os homens á Deus;

Como Deus Ele levou Deus aos homens.

Como homem Ele chorou;

Como Deus Ele consolou (consola) á muitos dizendo: “não chores mais”

Como homem sentiu dores;

Como Deus Ele é o medico dos médicos.

Esse é o nosso Deus! Infinito em suas grandezas, aquele que abre e NINGUÈM fecha, aquele que diz Sim quando o HOMEM diz não! Muitas vezes tentam frustrar os nossos sonhos mais Aquele que um dia sentiu as mesmas tristezas e dores que nós sentimos hoje é o mesmo que nós fez amigos seus e isso ninguém pode mudar!

Ande além da hipocrisia dos homens e viva hoje a vida que Jesus conquistou pra mim e pra você na cruz!


Estudo sobre o livro de Romanos



Por Missionário Fábio Luiz de Souza

Autoria: Dennis Allan


O PODER DO EVANGELHO PARA SALVAR

O dilema do homem é inegável: o pecado levantou uma barreira intransponível impedindo o acesso até Deus (Romanos 3:23; 6:23). Entretanto Deus está querendo ajudar, oferecendo resposta para os apelos desesperados dos homens (Romanos 7:24; Atos 17:27).

O livro de Romanos claramente nos mostra a necessidade de aceitar e obedecer o evangelho para se livrar do pecado e restaurar a comunhão com Deus. O evangelho é realmente o poder de Deus para nossa salvação (Romanos 1:16).

A Única Cláusula de Deus (Romanos 1:16)

A revelação do plano eterno de Deus para a salvação do homem atingiu seu ponto culminante no sacrifício de Jesus Cristo, e seu benefício na revelação do evangelho. Simplesmente não existe possibilidade de salvação sem Cristo (Atos 4:10-12). A morte de Cristo é essencial para a nossa salvação (Mateus 26:28). O evangelho é importante porque mostra como podemos ser salvos pela morte de Jesus. Nós podemos compartilhar da promessa em Cristo somente através do evangelho (Efésios 3:6).

Não existe nenhum relato bíblico de nenhuma pessoa sendo salva através de outro meio. Nós somos salvos quando ouvimos, cremos e obedecemos o evangelho (Romanos 10:8-17). Deus nos oferece uma saída para o dilema do pecado através do evangelho, o qual "se manifestou agora . . . para obediência da fé" (Romanos 16:25-26). Se rejeitarmos esta saída, não existirá outro caminho para a salvação.

A Única Incumbência de Paulo (Romanos 1:14-16)

Paulo, quem de perseguidor tornou-se pregador, mostra sua firme convicção de necessidade da obediência ao evangelho. Na introdução na sua carta aos Romanos ele nos dá uma das mais claras e estimulantes afirmações sobre a importância das boas novas de Jesus Cristo. Paulo disse:

* Eu sou devedor (1:14). Ele devia a mensagem salvadora para os outros, mesmo os desprezados gentios, porque era a única chance deles para a salvação.

* Estou pronto (1:15). O entendimento de Paulo sobre o valor do evangelho era motivo suficiente para levá-lo a Roma para pregar o evangelho.

* Não me envergonho (1:16). A mensagem simples do evangelho pode ter sido ironizada pelos arrogantes, mas Paulo não se envergonhou, reconhecendo o poder da palavra (veja 1 Coríntios 1:18-31).

Nosso Único Guia (Romanos 1:17)

Os homens podem ser justificados diante de Deus somente quando eles demonstrarem fé - resposta adequada para a sua palavra. Paulo cita Habacuque 2:4 que nos mostra uma clara distinção entre o orgulhoso que segue seu próprio caminho, e o justo que manifesta sua própria dependência em Deus. Nós devemos ter a humildade e nos submeter a Deus e seguir unicamente a sua palavra.

A palavra de Deus fornece a direção completa que nós precisamos (Jeremias 10:23-24). As Escrituras fornecem tudo o que nós precisamos para estarmos equipados para servir a Deus (2 Timóteo 3:16-17). Deus nos tem dado todas as coisas que conduzem à vida e à santidade, nos capacitando a nos desfazer da natureza humana e ser participantes da natureza Divina (2 Pedro 1:3-4). Nós devemos ignorar as tradições, doutrinas e opiniões dos homens e aceitar a mensagem salvadora do evangelho (1 Coríntios 4:6). Somente assim, nós teremos a verdadeira comunhão com Deus (2 João 9).

Durante os séculos que se passaram, a partir dos escritos de Paulo, os homens têm tentado "melhorar" o poder de Deus para a salvação. Eles tentaram suplementar, abreviar, reduzir e alargar, mas foram incapazes de produzir qualquer outro caminho para escalar a barreira do pecado. Deus revelou. Paulo proclamou. Nós devemos obedecer. As boas novas de Jesus Cristo são a única avenida pela qual nós podemos ser redimidos da terrível conseqüência do pecado!

sábado, 19 de abril de 2008

A BÍBLIA


A Bíblia e seu contexto

Você já parou para pensar que tipo de livro é a Bíblia?

Quando a Rainha Elizabeth recebeu uma cópia da Bíblia, na cerimônia de sua coroação, ela ouviu as seguintes palavras: “Nós lhe apresentamos este Livro, a coisa mais preciosa que existe neste mundo. Aqui reside a sabedoria; esta é a lei real; estes são os oráculos vivos de Deus!”. Será que estas palavras retratam bem o tipo de livro que a Bíblia é, ou trata-se de um exagero? Será que um livro com mais de 2000 anos de idade tem qualquer serventia para nós, que vivemos no mundo moderno?

Na verdade, a Bíblia tem se revelado como fonte de Verdade durante toda a história humana. Podemos com certeza afirmar como o salmista e dizer que a Palavra de Deus tem sido o nosso “prazer e conselheiro” (Sl 119.24). A Bíblia possui grande importância para o homem moderno por causa do assunto que ela apresenta: o relato do relacionamento de um Deus Santo, Generoso e Todo-Poderoso com sua criação.

Para o cristão, a Bíblia representa a Palavra revelada de Deus. O Criador de todo o universo quis se revelar ao ser humano e, por isso, usou diferentes pessoas de diferentes épocas e culturas para expressar a Sua vontade. Este processo é chamado de REVELAÇÃO. Há dois tipos de revelação: a revelação geral e a revelação especial. Vejamos cada uma delas com maiores detalhes:

1. REVELAÇÃO GERAL

A Revelação Geral compreende, principalmente, o que se pode saber acerca de Deus por meio da natureza. Em diversas ocasiões, os salmistas estão sempre afirmando que as maravilhas da criação apontam para a glória de Deus. Por exemplo, o Sl 8.1 diz que Deus expôs nos céus a Sua majestade; o Sl 19 inicia afirmando: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”. O apóstolo Paulo deixa isso mais claro em sua Carta aos Romanos, capítulo 1, quando nos diz que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles [entre os homens] porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidas por meio das coisas que foram criadas[1].

2. REVELAÇÃO ESPECIAL

A Revelação Especial se relaciona com a Palavra de Deus registrada pelos homens, a Bíblia, e, especialmente, com a Pessoa de Jesus Cristo. O autor do livro de Hebreus afirma o seguinte a esse respeito: “Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele [Jesus] é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser (...)”[2].

Por essa razão, o cristão crê que Jesus foi a revelação máxima da divindade, e que, quando lê a Bíblia, Deus se revela a ele através da Sua Palavra, manifestando assim o seu eterno desejo de relacionar-se com o homem. Como disse Lutero: “nossa teologia vem da Cruz, a revelação máxima de Deus na história humana”. Sem a revelação de Deus, não podemos compreender a Palavra em sua inteireza.

Após essa breve introdução, iremos agora nos aprofundar no estudo da Bíblia, a revelação da vontade de Deus para a sua criação. Queremos reiterar nosso desejo de que você seja ricamente abençoado ao se aproximar, talvez pela primeira vez, da Palavra de Deus, que é sempre viva e eficaz!

A Bíblia: Aspectos Introdutórios

Vamos começar com uma pergunta: só encontramos palavras de Deus na Bíblia? Ou seja, existem outros escritos ou outras formas de manifestação com as quais possamos identificar a comunicação do Criador com a obra-prima da sua criação?

Como já vimos, por meio da revelação geral é possível ao ser humano atentar para a existência de Deus. Em Romanos 1:20, o apóstolo Paulo diz: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas...”. Como vimos antes, a obra do Criador é tão vasta e impossível de se delimitar, a ponto de não nos permitir negar a Sua autoria. Uma única questão demonstra o quão limitados somos em compreender o universo que o homem foi capaz de conhecer até hoje: “Onde termina o universo?” O homem não consegue entender o infinito e a eternidade, porque tudo que conhece está limitado ao espaço e ao tempo. Mesmo assim, contudo, por meio da criação de Deus é possível ao ser humano perceber a existência de seu Criador.

E quanto a outros textos? Na própria Bíblia encontramos evidências da manifestação de Deus através de outros escritos fora dela:

“A Biblia protestante cita outros 23 livros e a católica cita mais 8”[3], mencionando trechos de alguns deles. Em Números (Nm 21.14-15) existe uma citação do Livro das Guerras do Senhor: ¨Pelo que se diz no Livro das Guerras do Senhor: “Vaheb em Sufa e os vales do Arnon, e o declive dos vales que se estendem para os territórios de Ar, e se repousam sobre os confins dos moabitas”. É importante observar que o livro de Números, de onde retiramos a citação acima, foi escrito por volta do ano 1400/1500 a.C., isto é, considerando as divergências sobre a datação de alguns livros, cerca de 40 anos após a saída dos judeus do Egito. Em uma outra citação, conhecemos o Livro dos Justos: “... E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou dos seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos?... “ (Js. 10.13). Se Josué foi o autor desse livro, como cremos, deve ter sido escrito por volta do ano de 1390/1500 a. C.

Como a Bíblia cita tais livros e inclui porções destes em seu texto, como o Livro dos Justos citado acima, podemos levantar uma importante consideração: Será que o Deus eterno, que não está limitado ao tempo, somente falou aos antigos, durante um período de 1500 a.C. a 100 d.C. e depois se calou? Será que Ele ainda continua falando hoje?

Essa é uma questão que você deve encontrar resposta.

Uma volta no tempo.

Podemos somente especular que o período provável do nascimento de Abraão (Gn 11.26) tenha se dado por volta do ano 2000 (segundo o Dicionário Ilustrado da Bíblia) ou 2166 a.C., como cita a Bíblia de Estudo Vida. E como atribuímos a Moisés sua autoria, certamente o livro foi escrito entre 1380 e 1500 a.C., como os demais livros do Pentateuco.

Aqui surge duas questões importantes para nos situarmos no tempo e no espaço da narrativa bíblica:

a) Como Moisés pôde escrever sobre fatos acontecidos há cerca de 850 anos antes do seu nascimento, considerando a sua morte aos 120 anos, conforme Deuteronômio 34.7?

b) Como ainda não havia escrita nos primórdios da criação, como foram transmitidas essas informações até chegar a Moisés?

Segundo a Ciência, a terra tem de 4 a 5 bilhões de anos. Essa poderia ser a data da criação ou data do inicio da criação, se você considerar que os 7 dias da criação foram 7 períodos de tempo indeterminado, e não 7 períodos de 24 horas.

A escrita ainda não existia na época em que os fatos narrados aconteceram - provavelmente até Gênesis 3. As narrativas da criação do homem, as histórias sobre antepassados, os grandes feitos dos heróis e fatos interessantes na vida das pessoas, eram passados de geração em geração, contados entre famílias e na roda de bate-papo. Assim também foram transmitidos a fé na divindade e seus atos através dos povos e nações. Dessa forma, se preservaram os fatos narrados na Bíblia até o surgimento da escrita. A formação de um povo do interesse de Deus, desenvolvido em torno dos ensinamentos e direção do próprio Deus, foi fator primordial para a preservação das tradições que o povo judeu conservava cuidadosamente em seus cantos, poemas, salmos e narrativas que compõe o que chamamos de “tradição oral”.

Quando o homem começou a registrar os fatos a fim de preservá-los, “a escrita era feita através de desenhos: uma imagem estilizada de um objeto significava o próprio objeto. O resultado era uma escrita complexa (havia pelo menos 2000 sinais) e seu uso era bastante complicado. Assim, os sinais tornaram-se gradativamente mais abstratos, tornando o processo de escrever mais objetivo. Finalmente, o sistema pictográfico evoluiu para uma forma escrita totalmente abstrata, composta de uma série de marcas na forma de cunhas e com um número muito menor de caracteres. Esta forma de escrita ficou conhecida como cuneiforme (do grego, em forma de cunha) e era escrita em tabletes de argila molhada”[4]. Este tipo de escrita foi criada há cerca de 6 mil anos na Mesopotâmia (atual Iraque).

A Arqueologia (ciência que estuda as antigas civilizações através de seus objetos e construções), nos informa que já existiam alguns escritos bíblicos provavelmente até 2 mil anos antes de Cristo. Os textos primitivos eram somente fragmentos. Serviam como um auxílio para a memória, e não eram propriamente livros completos. Mas a arte da escrita já era praticada no mundo antigo em torno do ano 3300 a.C., passando por aperfeiçoamentos até surgir um alfabeto escrito.

Na antiguidade os livros eram coleções de placas de metal, de madeira, de argila cozida, pedra, linho, de cascas de árvore ou de folhas. Com o tempo, passaram a ser feitos com o papiro (espécie de papel rudimentar, elaborado a partir da haste da planta papiro) ou o pergaminho (feito com pele de animais, principalmente carneiros e cabras) cujas “folhas” eram emendadas, formando tiras de até 50 metros ou costuradas formando um caderno. Os livros, então, eram copiados à mão, um por um, por isso o acesso a eles era dado a somente algumas pessoas. Assim, a cultura dos povos antigos não estava, baseada na palavra escrita. Os conhecimentos, as tradições, os costumes eram transmitidos oralmente através dos mestres, dos poetas e dos cantores, que recitavam de aldeia em aldeia os antigos poemas sobre os heróis e sobre os deuses. Tenha isso em mente quando você lê a sua Bíblia, especialmente o Antigo Testamento (escritos anteriores ao nascimento de Jesus, abrangendo um período de cerca de 4000 anos) considerando que os prováveis primeiros 300 anos iniciais ainda não havia escrita.

- Mas, se não mais existem os originais do texto bíblico, como posso ter certeza de que o que eu leio hoje em minha Bíblia trata-se de reprodução fiel da palavra de Deus?

A arqueologia vem nos auxiliando a compreender melhor a vida cotidiana dos povos que aparecem no contexto bíblico. “Graças a ela, agora sabemos que na época de Abraão (cerca de 2000 anos a.C.) existiam muitas cidades prósperas no Oriente... As escavações realizadas em Ur, no início do século passado (1922-1934), por Sir Charles Leonard Woolley revelaram que Abraão estava cercado pela idolatria quando Deus o chamou para dar início a um novo povo. (...) O trabalho arqueológico moderno está cada vez mais voltado para o texto bíblico. Intensos estudos em mais de 3000 textos gregos do Novo Testamento (escritos posteriores ao nascimento de Jesus, abrangendo um período de cerca de 100 anos), que datam do 2° século d.C em diante, demonstram que o texto que lemos hoje em nossas bíblias foi incrivelmente preservado desde aquela época. Nem ao menos uma de suas doutrinas foi alterada”[5].

Isto comprova que os textos bíblicos foram preservados com muito cuidado pelos escribas, que atuavam como copistas, revisores e mestres da Lei. Os mais respeitados iniciavam seus estudos aos 14 anos e ao concluírem seus estudos aos 40 anos, eram ordenados. Um dos grandes expoentes entre os escribas foi Esdras (cfr. Esdras 7.6). Como os originais foram escritos em materiais perecíveis, logo começaram a produzir cópias à mão dos originais, surgindo em Israel a profissão de copista das Escrituras.

“Os massarotes (senhores da tradição) eram copistas dedicados, que viveram entre os séculos IV a X antes de Cristo. Os seus textos copiados passaram a ter a designação de textos massoréticos. Quer estes, quer os escribas, que se lhes seguiram, eram profissionais muito dedicados. Na verdade, eles reverenciavam profundamente as palavras que copiavam, sendo extremamente meticulosos. Bem sabiam que não podiam acrescentar ou retirar qualquer pontuação ou letra ao texto sagrado, porque isso seria a negação da sua própria vida dedicada”[6].

Existem hoje, ainda preservados, cerca de 6000 (seis mil) manuscritos (cópias) das Escrituras Hebraicas, na íntegra ou em partes e 5000 (cinco mil) das Escrituras Cristãs, em grego.

Uma das descobertas mais recentes de manuscritos antigos foi iniciada em 1947. “Mohamed Adh-Dhib, um pastor de cabras, entra em uma gruta ao noroeste do Mar Morto, próximo às ruínas de Qumran e encontra grandes jarras de barro com um tesouro – cópias de vários livros do Antigo Testamento e outros escritos. (...) As buscas continuaram em 1952 e em 1956. Através de várias expedições arqueológicas conseguiram reunir mais de 800 manuscritos do Antigo Testamento (AT) e cerca de 600 outros manuscritos de literatura religiosa da época. (...) Segundo os estudos paleográficos e a análise posterior com carbono 14 estabeleceram que todos os manuscritos foram copiados entre o século III a.C. e o século I d.C”[7].

“Num estudo, religiosos de todo o mundo, compararam o 53º [qüinquagésimo terceiro] capítulo do rolo achado no mar Morto com o do texto massorético [copiado 1000 [mil] anos antes]; eis os resultados: Dentre as 166 [cento e sessenta e seis] palavras deste capítulo, há apenas 17 [dezessete] palavras em dúvida. Dez [10] simplesmente são uma questão de grafia, ou seja, não alteram o sentido; quatro [4] são mudanças estilísticas menores, tais como conjunções, isto é, só para enriquecer a leitura; as demais [três] letras dizem respeito à palavra "luz", que é acrescentada ao versículo 11 [onze] e não afeta muito o significado. Assim, em um capítulo de 166 palavras, há apenas uma palavra [três (3) letras] em dúvida, depois de 1000 (mil) anos [naquela época] de transmissão e esta palavra não altera significativamente o sentido da passagem”[8].

As línguas da Bíblia

O Antigo Testamento, num total de 39 livros (Bíblia protestante), foi escrito em hebraico, com exceção de algumas passagens em Esdras, Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico. Já o Novo Testamento, num total de 27 livos, foi escrito em grego, com exceção do evangelho de Mateus, escrito em aramaico.

A Bíblia da Igreja Católica contém 73 livros - 7 livros a mais que a Bíblia não católica. São estes: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácida) e Baruc. Possui, ainda, adições nos livros de Ester e Daniel. A esses livros dá-se o nome de Deuterocanônicos, considerados apócrifos (não inspirados) por evangélicos e judeus, todos escritos em grego. A Igreja Católica Romana aprovou os livros apócrifos em 8 de abril de 1546. Nessa época, os protestantes opunham-se violentamente às doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, citadas em alguns desses livros.

As divisões da Bíblia


Principais partes = Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento (NT). O volume do AT é 3 vezes maior que o do NT.

Livros = 66 livros; 39 no AT e 27 no NT. Na Bíblia Católica são 73 livros; 46 no AT e 27 no NT.

Capítulos = 1189, sendo 929 no AT e 260 no NT. Na Bíblia Católica são 1328 capítulos.

Versículos = 31173, sendo 23214 no AT e 7959 no NT. Na Bíblia Católica são 40030 versículos.


Fazem parte do AT os livros considerados inspirados, desde os dias de Moisés até o tempo de Jesus e fazem parte do NT os livros escritos após a ressurreição de Jesus, considerados inspirados ou canonizados.

Os judeus só utilizam o que chamamos de AT, cujos livros dividem a sua Bíblia em três partes, que designam pela sigla TANAK: o TORÁ (A Lei), NEBIIM (Os Profetas) e KETUBIM (Os Escritos).

Quem escreveu os originais

Toda a Bíblia foi escrita por cerca de 40 pessoas, envolvidos nas mais diferentes atividades. Entre estes escritores, podem ser citados: Moisés, um líder político com ótima educação; Pedro, um pescador; Amós, um boiadeiro; Neemias, um copeiro; Salomão, um rei; Daniel, um primeiro-ministro; Lucas, um médico; Paulo um rabino, dentre outros.

O AT foi escrito ao longo de “1000 ou mais anos”[9], e o NT por um período de cerca de mais ou menos 60 anos, segundo o já citado Dicionário Ilustrado da Bíblia (pág 207). Os escritores eram de origens, classes sociais e culturas diferentes (de humildes agricultores, pescadores até renomados reis) e em muitos casos, não tinham conhecimento do conteúdo dos demais livros e seus autores. “Devido a essas circunstâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam sobre o que já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, século depois um outro completava-o Tudo isto somando num livro puramente humano daria uma babel indecifrável! Imagine o que seria fisicamente a Bíblia, se não fosse a mão de Deus!”[10].

Por isso, podemos afirmar que a Bíblia é única. Além de seu estilo peculiar de escrita, a Bíblia sobreviveu durante incontáveis anos, sofrendo críticas e perseguições as mais variadas. Referindo-se à capacidade da Bíblia de sobreviver durante os séculos, Bernard Ramm afirmou: “por mais de mil vezes badalaram os sinos, anunciando a morte da Bíblia, formou-se o cortejo fúnebre, talhou-se a inscrição na lápide e fez-se a leitura da elegia fúnebre. Mas por alguma maneira o cadáver nunca permaneceu sepultado”[11].

Assim, embora escrita por diferentes pessoas no decorrer da história, Deus é o autor da Sua palavra. A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana!

Classificação divisão dos livros

Os livros da Bíblia são classificados por categorias, sem preservação da sua ordem cronológica.


Antigo Testamento – divide-se em cinco categorias de livros:

Pentateuco ou Lei, História, Poéticos e Sapienciais, Profecias (Profetas Maiores e Profetas Menores)

Novo Testamento – divide-se em quatro categorias de livros:

Evangelhos ou Biografia, Histórico, Cartas ou Epístolas (Paulinas e Gerais) e Revelação.


Em 1250 dC, o cardeal Caro (Hugo Saint Cher - abade dominicano) dividiu a Bíblia em capítulos; mais tarde, houve a divisão dos capítulos em versículos em duas etapas. Em 1445 d.C., Rabi Mardoqueu Nathan dividiu o Antigo Testamento; em 1551 d.C., Robert Stevens dividiu o Novo Testamento.

A Bíblia do século 21

A Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia está sendo apresentada como a mais recente tradução das Escrituras Sagradas em língua portuguesa a partir das línguas originais. Essa versão vem com medidas e pesos traduzidos do texto sagrado, levando em conta as diferenças culturais entre nós e o mundo bíblico. Por exemplo, o sistema métrico decimal foi utilizado para se expressar distâncias.

“Quanto ao texto original, a NVI baseou-se no trabalho erudito mais respeitado em todo o mundo na área da crítica textual, tanto no caso dos manuscritos hebraico e aramaico do Antigo Testamento como no caso dos manuscritos gregos do Novo Testamento.

À erudição representada pela Comissão da NVI, além da diversidade teológica e regional (de várias partes do Brasil), aliou-se o que há de mais elevado em pesquisas teológicas e lingüísticas disponíveis atualmente em hebraico, alemão, inglês, holandês, espanhol, italiano, francês e português. Dezenas de comentários, dicionários, obras de consulta e modernos softwares foram consultados durante o projeto. A diversidade do grupo de tradutores muito contribuiu para a qualidade da nova tradução. Formou-se uma comissão composta de tradutores brasileiros e estrangeiros (teólogos de vários países: EUA, Inglaterra, Holanda), três de seus membros residindo fora do Brasil (EUA, Israel e Portugal). Convém também ressaltar que dezenas de outras pessoas participaram no auxílio direto ou indireto ao projeto, nas mais diversas tarefas”[12].

Duas últimas curiosidades: a Bíblia foi o primeiro livro religioso a ser levado para o espaço (em forma de microfilme), e o mais longo telegrama do mundo foi o Novo Testamento, enviado de Nova Iorque a Chicago.

Diante de tudo o que já foi dito, fica uma primeira impressão: a Bíblia é o livro mais importante para a humanidade. Isto não é pretensão. Na verdade, pretensão seria, diante de tantas evidências do valor da Palavra de Deus, voltar-lhe as costas e não desejar aprender dela, ouvindo com atenção o que a Bíblia tem a nos dizer.

Por isso, nas próximas aulas iremos nos aprofundar no texto bíblico, tocando em dois assuntos principais: qual foi o critério para a escolha dos livros que compõe a Bíblia e qual o assunto de cada um dos livros do AT e do NT.


quinta-feira, 17 de abril de 2008

PERTO ESTÁ O SENHOR...






Perto está o Senhor e nada poderá abalá-lo.
Sejam tristezas;
Sejam tribulações;
Sejam dificuldades;
Todas palavras de mortes
(Aquelas que não edificam)
Lançadas sobre a tua vida e dos teus:
Pais, Cônjuge, Filhos e Amigos,
Não prosperarão.
Acredite, sobre a tua vida
Tem a mão e o poder
De Deus.
Perto Está O Senhor de Você.
Pois,
Guarda-se;
Limpa a mente;
Preserva o coração.
Por mais que peça a alma
Na tua imensa sabedoria, diz não
E acalma-a.
Jesus Cristo
O Senhor é contigo.
Todas as tuas orações foram ouvidas
Por vezes falam:
- Que demora.
Creia,
Terão respostas.
Tem a garantia da palavra de Deus.
Chegará em seu tempo e trará
O maior dos seus desejos.
Já contemplo
A alegria imensa do teu coração;
O mais belo dos sorrisos no teu rosto;
O Firme Caminho a Ser Seguido Por você.
Porque ...

“Perto Está o Senhor de Todos Os Que o Invocam, de Todos Os Que o Invocam Em Verdade“.

Sl 145.18

terça-feira, 15 de abril de 2008

A FELICIDADE SEGUNDO JESUS
Lc 6.20-26


O grande pensador cristão Blaise Pascal disse o seguinte sobre a felicidade:

“Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida.”

A felicidade é, portanto, uma busca de todos nós. Toda a pessoa almeja ser feliz. O trabalhador almeja ser feliz através do seu trabalho. Até o traficante de drogas com seus crimes tem como objetivo a felicidade. Quem não busca ou não sonha com a felicidade? Que coisa triste ouvir a frase seguinte, escrita pelo grande escritor argentino Jorge Luiz Borges: “Cometi o pior dos pecados que um homem possa cometer: não fui feliz”.

Há três grandes equívocos que podemos cometer em relação a felicidade[1]:

a) O primeiro erro é considerar que a felicidade tem uma fórmula simples. A literatura de auto-ajuda traz sempre as 7, 10, 14 ou 50 dicas para ser feliz. O erro é crer que seguir uma lista de instruções nos tornará invariavelmente felizes. E no mais atingir o sucesso em uma área de nossa vida não significa necessariamente felicidade. Como dizia o escritor Oscar Wilde: “Neste mundo só há duas tragédias – uma é não conseguir o que se quer, a outra é conseguir”. Em certos momentos conseguimos o que queríamos, mas logo vem a sensação: não era bem isso que eu queria.

b) Um segundo equívoco em relação a felicidade é pensar que é possível atingir a alegria perene. Sempre sorrir e estar contente. É impossível estar alegre o tempo todo. Se isso fosse possível, logo a alegria seria uma rotina, e não produziria mais nenhuma sensação de prazer. A dor e o chorar fazem parte do viver humano. E mais, são essenciais para o nosso crescimento. A ausência de problemas é impossível, e se fosse possível, não seria saudável para o nosso crescimento como pessoas.

c) Um último erro que cometemos em relação à felicidade, é crer que ela é aleatória. O destino concede a felicidade para alguns, e a infelicidade para outros. Como dizia a antiga canção de Tim Maia: “Na vida a gente tem que entender, que um nasce para sofrer, enquanto o outro ri”. Aceitar tal filosofia é aceitar um determinismo rígido, que não combina com a idéia de um Deus amoroso.

Felicidade deve ser vista como contentamento. Não é estar sempre sorrindo e distribuindo abraços. É um sentimento que vem de dentro para fora, e não o contrário. E nem devemos vê-la como apenas algo que atingiremos no futuro. A verdadeira felicidade é para ser desfrutada no presente, no “aqui e agora”. Paulo nos ensina sobre o contentamento quando diz que “Não digo isto por causa de necessidade, pois já aprendi: a contentar-me em toda e qualquer situação” (Fp 4.11). Felicidade está acima da situação em que vivemos. O escritor aos Hebreus também toca no tema quando diz: “Seja a vossa vida sem avareza, contentando-vos com o que tendes, pois ele mesmo disse: não te deixarei nem te desampararei” (Hb 13.5). Sou feliz em qualquer situação, pois Jesus está do meu lado. E Jesus nos adverte sobre a importância de vivermos a felicidade no presente quando diz que “Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.34).

A Bíblia nos fala de uma felicidade que é vivida no presente, no dia-a-dia, e que não depende de circunstâncias. Não é aquele conceito de felicidade onde tudo depende do “assim que...”. Assim que eu arrumar um bom emprego, serei feliz. Assim que eu casar, serei feliz etc. Como bem definiu Ed René Kivitz: “Felicidade é muito mais um jeito de ir do que um lugar aonde se chega”[2].

O texto que lemos traz a expressão “bem aventurados”. Jesus a usa por quatro vezes. Em Mateus, Jesus fala sobre 8 bem aventuranças. A questão importante é que o termo “bem aventurados” pode ser traduzido por “felizes”. Assim faz a tradução da Bíblia de Jerusalém. Podemos então usar o texto de Lc 6.20-26 como diretriz para entender o que é a felicidade segundo Jesus.

1. Em primeiro lugar é preciso afirmar que o conceito de Jesus de felicidade é radicalmente diferente do conceito comum
E isso não é nenhuma novidade. A mensagem de Jesus como um todo é radicalmente diferente do pensamento comum de sua época, como o de nossa época também. Jesus condena combater a violência com a própria violência, quando ensina que devemos oferecer a outra face se alguém nos bater. Jesus ensina que o mal tem que ser vencido pelo bem. Não podemos responder o mal com mal. Ele vai mais longe ainda e ensina que ao invés de ódio, temos que manifestar amor ao nosso inimigo. Ensina que no Reino de Deus o primeiro é o último, e o primeiro o último. E o próprio Rei Jesus veio a este mundo para servir e não para ser servido, ao contrário do que geralmente sabemos sobre os reis. Ele diz que “... quem entre vós quiser ser o primeiro será o servo de todos” (Mc 10.44). Por tudo isto vemos que a mensagem de Jesus é sempre diferente do que a maioria das pessoas defendem.

Vamos agora imaginar um pouco. Pensem comigo. Imaginem que vamos fazer uma pesquisa e a pergunta será: o que traz felicidade. Quais seriam as respostas que mais seriam dadas pelas pessoas?

a) Uma resposta que apareceria com certeza seria a seguinte: o dinheiro traz felicidade. Com certeza muito concordariam com tal resposta. Aí vamos ao texto bíblico, e o que nos diz Jesus? “Bem-aventurado vós, os pobres, pois vosso é o Reino de Deus” (Lc 6.20) e “Mas ai de vós, os ricos! Pois já tendes a vossa consolação” (Lc 6.24). O conceito de felicidade de Jesus é desconcertante. O dinheiro não é colocado como o segredo da felicidade. O pobre pode ser feliz, e o rico infeliz.

É claro que no nosso texto base não traz a idéia de que a pobreza é sinal automático de bênção e a riqueza de maldição. Se fosse assim, Paulo não teria escrito o seguinte: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas” (I Tm 6.17). Paulo aconselha aos cristãos que seriam ricos. O que Jesus faz é usar os termos pobre e rico para uma comparação. O pobre, em geral, sente-se abandonado e precisa da ajuda do outro. Já o rico é auto-suficiente. Assim também são as pessoas espiritualmente falando, os “pobre de espírito” reconhecem que precisam de Deus, os auto-suficientes não.

Por outro lado, se Jesus faz tal comparação, é porque a riqueza, na maioria das vezes, é realmente um empecilho e não uma bênção. E podemos ser felizes sem ela. O mesmo Paulo que aconselha os ricos, fala que “mas os que querem fica ricos caem em tentação e em laço” (I Tm 6.9) e “porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé...” ( Tm 6.10).

Dinheiro pode ser sinônimo de conforto, mas não de felicidade. Veja o exemplo de Michael Jackson. Um artista bastante talentoso. Vendeu milhões de discos, enriqueceu e olhando para ele hoje, você diria que ele é uma pessoa feliz? Dinheiro não significa necessariamente felicidade. A bíblia não condena o bom uso do dinheiro, mas sempre nos alerta sobre o fascínio que ele exerce. Na verdade o dinheiro não é tão neutro assim. O dinheiro é praticamente um deus que pede lealdade absoluta. Jesus só mencionou pelo nome uma entidade maligna: Mamom (“as riquezas”). Para Jesus o dinheiro quer ser nosso Senhor e rivaliza com Deus. “Ninguém pode servir a dois senhores, ou há de odiar a um e amar o outro... Não podeis servir a Deus e à Mamom” (Mt 6.24).

Como diante de tal mensagem radical do evangelho, colocar a felicidade no dinheiro. Ou pior, fazer como a malfadada Teologia da Prosperidade, colocar as bênçãos de Deus nos se ter ou não ter dinheiro. Um pregador dia desses no rádio dizia que antes andava de bicicleta e agora de jatinho, por isso era abençoado. E todas estas mentiras de enriquecimento fácil pregadas por falsos profetas que expulsam uma série de demônios, menos o que Jesus mencionou pelo nome (Mamom). Pobreza é uma maldição? Geralmente não. Podemos ser abençoados, sendo pobres. Cuidado com a tal Bíblia da Prosperidade Financeira que traz uma nota dizendo que pobreza é maldição e outras barbaridades. Mesmo pobres, podemos ser felizes.

b) Uma outra resposta que teríamos em nossa imaginária pesquisa sobre o que traz felicidade seria a fartura e os prazeres da vida. Aí está a felicidade, comer bem, viver com coisas boas. Aí olhamos para Jesus e ele nos diz que “Bem aventurados vós, que agora tendes fome, pois sereis fartos” (Lc 6.21) e “Mas ai de vós, os que estais fartos! Pois tereis fome” (Lc 6.25). Jesus aqui, não condena o comer com prazer. Não faz o texto um convite ao ascetismo rigoroso de monges e freiras. Não precisamos passar fome voluntariamente ou fazer o nosso corpo sofrer para não sentir prazer. O que Jesus faz e nos lembrar que é possível passar até fome e mesmo assim ser feliz. O que Jesus quer dizer é que não está na fartura o segredo da felicidade.

O próprio Jesus não vivia num jejum rigoroso a todo instante. Quando Jesus, certa vez, falou de pessoas que nunca estavam satisfeitas com nada, ele falou sobre João Batista e ele: “Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: tem demônio. Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: eis aí um homem comilão e beberrão” (Mt 11.18-19). Pelo texto vemos que Jesus gostava de comer uma boa comida. O perigo são prazeres como este nos dominar. E devemos sempre saber que mesmo que nos falte as boas coisas da vida, podemos ser felizes.

c) Vamos então continuar a nossa pesquisa. Uma outra resposta que apareceria sempre seria: ser feliz é sempre ter um motivo para sorrir. Aí eu vou para as palavras de Jesus e encontro o seguinte: “Bem aventurados vós, que agora chorais, pois haveis de rir” (Lc 6.21) e “Ai de vós, os que agora rides! Pois vos lamentareis e chorareis” (Lc 6.25). Novamente a mensagem de Jesus nos desconcerta.

Claro que não é uma condenação do riso em si. O que Jesus mais uma vez quer dizer é o seguinte: sorrir não é o segredo da felicidade. Pelo que lemos de Jesus entendemos que ele sorria. No filme o “Nome da Rosa” que passa num mosteiro da Idade Média, há uma discussão sobre se Jesus sorria ou não entre os monges. O grupo que defendia que ele não sorria dizia que nenhum texto bíblico diz que Jesus sorriu, ao que o personagem de Sean Connery diz “mas também nenhum diz que não”. E penso que Jesus sorria sim.

Agora não precisamos sorrir o tempo todo para mostrar que somos felizes. Em muitos momentos estaremos chorando, porém felizes. O livro dos Salmos é o hinário do povo judeu. E mais da metade deles não trazem risos de felicidade, mas sim lamentações e clamores do povo. Engraçado que hoje em nossas igrejas há a idéia de que quando louvamos não podemos estar tristes, e temos que sorrir a todo custo, pois se não, há algum problema espiritual. Ora, mais da metade do livro de cânticos da Bíblia (Salmo) traz lamento e não sorriso. Precisamos rever isso. Podemos e devemos sorrir, mas sempre devemos nos lembrar que mesmo chorando podemos ser felizes.

d) Uma última resposta que podemos imaginar para a nossa pesquisa é a seguinte: a felicidade está relacionada com o sucesso, com os aplausos das pessoas. Se somos bem aceitos pela maioria, então somos felizes. E Jesus novamente quebra o pensamento comum: “Bem aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem” (Lc 6.22) e “Ai de vós, quando todos os homens vos disserem bem, pois assim faziam seus pais aos falsos profetas” (Lc 6.26)

Novamente o texto deve ser lido com equilíbrio e bom senso. Não é o ser elogiado que é condenado. O que Jesus demonstra é que o elogio pode ser enganoso. Podemos ser aplaudidos por todo mundo, e estar totalmente fora da vontade de Deus. Podemos receber elogios pelo trabalho sério. Jesus mesmo disse que nossas obras deveriam brilhar como luz para que as pessoas vissem. O texto, porém, nos lembra que muitas vezes não teremos elogios, mas sim severas críticas. E se formos criticados por nossa fidelidade a Jesus, devemos estar felizes. O problema seria se fôssemos criticados, e as pessoas tivessem razão em nos criticar. Ou fazer como casal líder da Renascer que entrou com dinheiro escondido nos Estados Unidos, cheios de escândalos nas costas, e se dizem perseguidos por servirem a Jesus. Aí é hipocrisia. Porém, podemos ser perseguidos e mesmo assim sermos felizes.

2. Em segundo lugar precisamos afirmar que a felicidade segundo Jesus é fazer parte do Reino de Deus
Uma das afirmações de Jesus nas bem aventuranças é que “pois vosso é o Reino de Deus” (Mt 6.20). Não é o dinheiro, a fartura, o riso ou o sucesso. A nossa felicidade está no fato de estarmos no Reino de Deus. Jesus desde o início de seu ministério anunciou o Reino de Deus: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15). O texto aponta o Reino de Deus para o futuro (“está próximo”), outros textos falam que o Reino já é uma realidade presente: “Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhe: é chegado a vós o Reino de Deus” (Lc 10.9). As duas afirmações são verdadeiras: com Jesus o Reino de Deus já chegou, mas ainda chegará de forma completa na volta de Jesus.

Cristo inaugurou o Reino de Deus. Cristo consumará de forma definitiva o Reino de Deus quando voltar na sua segunda e gloriosa vinda. A mensagem do Reino de Deus gira em torno de Jesus. O Reino de Deus é Jesus de certa forma. Então se queremos a felicidade verdadeira que é participar do Reino de Deus, devemos ter um relacionamento real com Jesus. É preciso confiar nele, e crer que nele estamos no Reino de Deus. “Arrependei-vos e crede no Evangelho”.

Uma das afirmações mais fantásticas de Jesus é a de Jo 14.6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Jesus não disse que a verdade seria uma religião ou uma série de informações sobre ele. Ele não disse a “a verdade é....”, mas sim “Eu sou a verdade”. Se queremos a verdade e a felicidade devemos ir até ele. Fé em Jesus não é questão de religião, é questão de um relacionamento real com Jesus.

Paulo vivia a verdadeira felicidade, ele fazia parte do Reino de Deus pois confiava plenamente em Jesus. E por isso pode dizer: “Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que fortalece” (Fp 4.12-13). Paulo podia todas as coisas em Jesus, pois tinha um relacionamento pessoal com ele. Quando Paulo sentia-se fraco, é Jesus quem o fortalecia.

Num dos textos mais conhecidos do Antigo Testamento, o salmista que também tinha um relacionamento pessoa com Deus diz: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo” (Sl 23.4). O salmista não temia o vale da sombra da morte, porque se ele tivesse que o atravessar não estaria sozinho, Deus estaria pessoalmente do seu lado.

Jesus diz em Lc 6.20 que “vosso é o Reino”. O verbo está no presente. A Bíblia apresenta sempre promessas presentes e futuras. A vida eterna é descrita assim, ás vezes como algo futuro, mas na maioria das vezes como algo presente, como no texto de Jo 3.16 (“para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”). No texto de Lc 6, Jesus também fala do futuro quando fala sobre o “galardão no céu” (Lc 6.23). Promessas presentes e futuras sempre nos acompanham, e por isso podemos desfrutar da verdadeira felicidade.

Promessas para o presente nos mostram que Jesus não é uma ilusão. Não abraçamos a fé em Jesus para escapar do mundo. Jesus nos abençoa e caminha conosco hoje. É força para hoje, e não apenas para um futuro distante. O céu já é uma realidade aqui. Não de forma plena, mas de forma já bastante concreta.

Promessas para o futuro nos mostram que não podemos viver apenas para o temporal. Sou feliz independente do dinheiro, fartura, sorrisos e aplausos. E enfrento os momentos difíceis com a convicção de que há algo melhor e maior no futuro. Haverá o dia “Em que Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).

Conclusão
A felicidade segundo Jesus não é apenas para o futuro, é para hoje. Felicidade não é um lugar que chegaremos, ou um bem que alcançaremos apenas no futuro. Já somos felizes (“bem aventurados”), pois pertencemos a seu Reino, pois o servimos de todo o coração, e o amamos. Você realmente pertence ao Reino de Deus? Realmente desfruta desta felicidade que é para hoje?

Ser feliz é, portanto, uma maneira de enxergar a vida. Não com os nossos míopes olhos, mas sim com os olhos da fé. Não é uma maneira ingênua de enxergar a vida. Não é achar que tudo está bom, e ficar acomodado. É chorar, lutar, sofrer, querer justiça, mas ainda sim ser muito feliz, bem aventurado. Até perseguido pelo nome de Jesus, mas saber que a presença dele em minha vida vale muito mais.

Sendo assim poderemos repetir as consoladoras palavras do profeta sagrado:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas
Hc 3.17-19

Luís Carlos Batista